Estética, para mim, deveria ser um novo estado de espírito. Claro, isso tudo a partir de um novo estado físico, mas ir a uma estética, cuidar da beleza, não é só um ato fútil. Ao contrário, a estética poderia ser também o centro da vaidade, lugar onde se acentua a beleza ou se artificializa os traços humanos para a fotografia dos olhos.
Fazer tratamentos estéticos também pode ser ir a um laboratório onde a mulher, ou o homem, entram de um determinado jeito e saem de outro. Esse outro jeito é expectativa diante da possibilidade de chegar ao corpo perfeito.
A estética não é mais a superficialidade, hoje discutível, da renovação da embalagem ou da repaginação do ser. Estética é principalmente saúde. Saúde promovida pela drenagem linfática, pelo pós-cirúrgico e pela função fisioterápica que promove saúde mental e transcende a questão física. Enxergar-se bem, refletir-se aos olhos alheios, em busca do elogio é sim ambição humana.
Diria sem sombra de dúvidas que a estética faz parte das necessidades básicas humanas, assim como comer, respirar e dormir. A estética deveria ser colocada dentro da rotina de quem quer se proteger do estresse e da depressão.
Colocar a estética como um hábito, como conduta, como prática e filosofia é preservar a saúde. A final estética pode sim, porque não, ser sinônimo de Felicidade.