A Associação de Amigos do Bairro Ipanema irá protocolar nessa semana, junto Ministério Público, um abaixo-assinado para garantir os serviços de segurança no bairro. De acordo com o presidente da associação, Plínio Braga Neto, a ideia é que direito de segurança seja assegurado aos cidadãos já que se trata de uma prerrogativa constitucional. “Exigimos a prestação do serviço de policiamento ostensivo pleno e efetivo em nosso bairro, por se tratar de um bairro turístico e residencial que registra um crescente número de assaltos, furtos, vandalismo e homicídios”, explica.
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Segundo Plínio, os problemas com relação a segurança são constantes e vem ocorrendo há anos. A principal solicitação, então, é de que o Posto da Brigada Militar do Bairro Ipanema continue aberto e em pleno funcionamento. O Posto esteve fechado por alguns dias, mas foi reaberto. Contudo, ele não conta com policiais o dia todo, apenas em alguns momentos do dia. “Há dois anos que o posto opera desta forma e com a crise financeira do Estado, piorou. Eu tive esta iniciativa após o fechamento (na semana passada) e para garantir que não aconteça novamente.”.
Plínio afirma que, apesar das dificuldades financeiras do Estado, não irá compactuar com essa omissão e má gestão. “Sou conhecedor das dificuldades, no entanto precisamos fazer alguma coisa. Resido há 35 anos na região. Cresci e passei minha infância e adolescência em Ipanema e nunca passamos por uma crise como essa.”, diz o presidente da AMBI salientando que acredita que é uma crise sem precedentes com um grande número de assaltos, invasões a casas, baderna, tráfico de drogas e som alto. “É um caos.”, finaliza.
O grupo Ipanema Eu Moro Eu Cuido também está se mobilizando pela segurança nos últimos meses. Sua presidente, Waneza Vieira, exalta as conquistas que já foram feitas junto aos órgãos públicos com resultados positivos e também acredita na importância do funcionamento do Posto de Ipanema. “O posto está funcionando. Aberto à comunidade e ainda não desistimos do Posto Policial na Orla.”.
Para Waneza, a situação da insegurança no bairro não é diferente de outros locais da cidade. “Estamos sofrendo com as consequências da ausência de uma política clara para a segurança pública”, explica e conclui dizendo que há policiamento, mesmo que ainda não no volume ideal. “Tímido, ralo, mas há. Viaturas patrulhando as principais vias do bairro, bike patrulha e operações policiais. Algumas com a presença de outros órgãos públicos, como a EPTC.”.