Desde 2001 escorpiões amarelos têm sido visualizados em Porto Alegre. Acidentes causados por sua picada têm sido registrados na rede de saúde. Como o escorpião amarelo não é um animal endêmico do Rio Grande do Sul, há indícios de que ele chegou à Capital em caminhões de hortifrutigranjeiros vindos do Sudeste, especialmente de Minas Gerais, que se dirigiam à Ceasa. Desde então, a população desse artrópode só cresce em nossa cidade. Pelo menos seis regiões de Porto Alegre têm infestação do animal.
Para a segurança das crianças, a Prefeitura está fazendo encontros nas escolas municipais onde orienta a identificar locais que podem ser potenciais esconderijos para o escorpião e como os professores podem auxiliar as crianças a compreender que o artrópode tem medo dos seres humanos e só ataca para defender-se. Além disso, nas atividades as crianças são incentivadas a buscar ajuda de um adulto em caso de visualização do escorpião. Depois de um acidente com escorpião (o chamado escorpionismo), em especial o escorpião amarelo, a vítima deve ser levada imediatamente ao Hospital de Pronto Socorro, local onde está disponível o soro escorpiônico.