Os vereadores de Porto Alegre decidiram não dar sequência ao pedido de Impeachment do Prefeito Nelson Marchezan. Com grande participação de municipários, que lotaram as galerias da Câmara, por 28 votos a 7 o processo foi barrado. O pedido foi apresentado por dois taxistas, que alegam descumprimento, por parte da Prefeitura, em fiscalizar e aplicar a Lei 12.162, de 2016, que disciplina o transporte de passageiros por meio de aplicativos de celular. Foi a primeira vez que o processo de Impeachment de um prefeito teve início na Capital.
Para o prefeito, os vereadores que votaram contra a admissibilidade deram demonstração de responsabilidade perante os cidadãos porto-alegrenses. “O pedido não tinha sustentação técnica ou jurídica, o que foi amplamente esclarecido pela prefeitura, e tão somente tinha o objetivo de desgaste político.”, disse em nota encaminhada à imprensa. Marchezan disse ainda que seguirá trabalhando para enfrentar os desafios e entraves para que Porto Alegre recupere o patamar de equilíbrio financeiro e seja uma cidade próspera ao desenvolvimento social e econômico dos seus cidadãos.