A possibilidade de mudar a estrutura do Clube Professor Gaúcho foi discutida na Câmara de Vereadores. Isso porque os gravames do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) pedem o prolongamento das Ruas Engenheiro Otávio Furtado e da Rua Engenheiro Otacílio Oliveira, nos trechos compreendidos entre a Rua Ladislau Neto e da Avenida Coronel Pedro Augusto Bittencourt, na Zona Sul da capital, o que criaria duas ruas dentro das dependências do clube.
O clube, que tem matrícula única há 53 anos, defende a permanência das ruas nos limites onde estão estabelecidas agora. Presente à audiência, Maria Teresinha Mendes, presidente do CPG, destacou a agremiação em números. Lembrou que ao todo são quase 20 mil associados, sendo 15.780 de Porto Alegre, que usufruem de três sedes, na capital, em Santa Maria e em Pinhal, no Litoral Norte. Que o clube possui hoje 126 funcionários que se somam a uma diretoria de oito pessoas que trabalham voluntariamente para garantir uma boa gestão há 53 anos.
Ela ressaltou que se as ruas forem abertas irão provocar a perda da biblioteca, sala de sinuca, de uma parte das piscinas, do parquinho infantil, depósito, galpões e cruzará rente a área do CTG. Destacou ainda que o empreendimento imobiliário vizinho, da empresa Maiojama, também não vê necessidade da abertura das vias, conforme correspondência eletrônica enviada.