No dia 1º de junho, depois de muita preocupação e busca, moradores do bairro Teresópolis encontraram a cadelinha Paquita. Uma cadela da comunidade há dez anos – com casinha, roupinha, comida e água – e que fez falta a todos. O reencontro, porém, foi triste. Paquita estava morta. Com todas as suas patas amarradas, um saco plástico em sua cabeça, um ferimento na cabeça e cortes pelo corpo, ela foi encontrada próximo ao Hospital Espírita, em um matagal de fácil acesso. Os moradores guardaram a corda em que ela foi amarrada e fotos, mas não iremos reproduzi-las aqui.
Paquita viveu durante dez anos no bairro Teresópolis sendo cuidada pela comunidade. Era um cachorro dócil com quem conhecia, protetor de todos, carinhoso e simpático. Dois moradores do bairro vieram à redação do portal para relatar o ocorrido e pedir que o caso seja investigado, já que não é comum um cachorro ser morto com sinais de tanta violência. “Tenho medo que isso aconteça com outros animais.”, explica a moradora que cuidava dela há anos, mas prefere não se identificar por medo de represálias do autor do desaparecimento da Paquita.
Já para o morador que cuidava da casinha da Paquita, sua morte não tem explicação. “Eu e minha esposa cuidávamos dela com muito carinho, nunca tivemos reclamação.”. Segundo ele, Paquita era um cachorro “de fino trato”, participava da vida da comunidade e era muito feliz. A moradora se diz preocupada com a segurança de todos que moram nos arredores. “Quem faz isso com um cachorro, pode fazer com qualquer um.”, explica.
Caso parecido já havia acontecido em fevereiro no Teresópolis
Não é a primeira vez que esse tipo de caso acontece no bairro Teresópolis. Em fevereiro moradores ficaram assustados com o alto número de morte de cachorros no bairro. Os casos mais graves foram na Rua Clemenciano Barnasque com Alfredo Varella. “Ontem mataram três cães e hoje foi encontrado mais um. Estamos fazendo campana para pegar o criminoso, nós estamos espalhados por todo bairro”, diz Gisele Penteado, uma das moradoras que se disse espantada com a situação. De acordo com ela, um cachorro foi encontrado morto dentro desta caixa e ao lado do Colégio Simões Lopes Neto, perto do Hospital Espírita.