A Zona Sul tem sido alvo de muitas notícias ruins, principalmente pela falta de segurança que atinge alguns bairros. Mas, se de um lado há coisas que precisamos melhorar, de outro há um grande número de pessoas que estão se unindo para criar um futuro diferente para a região. Iremos contar essas histórias através da Hashtag #ZonaSulMelhor.
Hoje, começamos com a notícia de que a comunidade da Zona Sul se uniu para ajudar a Escola Estadual de Ensino Fundamental Otávio Mangabeira e venceu! Há um ano e um mês sem receber repasses do Governo do Estado (confira aqui, aqui e aqui), a escola conseguiu manter as portas abertas depois de uma onda de doações que começou a receber que culminou com um evento nesse último sábado, 14. Foram vendidas fichas para galetos, organizado um brechó e a comunidade ainda doou materiais escolares, de limpeza e alimentos. Muita alegria e diversão.
Paulo Machado, ex-aluno, foi um dos primeiros a começar a mobilização pela escola quando soube das dificuldades que ela estava passando. No sábado, durante o evento, logo após a informação de que todas as fichas tinham sido vendidas, ele comemorou. “O resultado está aí. A gente vendeu todos os galetos e a ideia é continuar fazendo eventos, trazendo a comunidade cada vez mais perto da escola.”. Paulo, contudo, se disse triste com o descaso com a escola. “Uma tristeza. No meu tempo já não era bom, mas hoje saber que a escola tá em meio turno, que não tem merenda para dar aos alunos, uma folha para imprimir aos alunos.”
A diretora Simone Biscaíno estava muito entusiasmada com tudo. Para ela, o apoio da comunidade foi fundamental. “Está sendo muito grande o apoio das pessoas. As pessoas estão vindo, estão nos ajudando. Pessoas que tem algum vínculo, ou que são nossos ex-alunos, ou que tiveram ou tem filhos aqui, ou que estão na nossa comunidade. Isso tem sido muito emocionante.”. A previsão é de que os recursos voltem a ser repassados no próximo mês. “Agora nós conseguimos toda a documentação que era necessária para que a gente volte a receber a verba.”, explicou a professora.
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