A Ecobarreira do Arroio Dilúvio impediu a chegada de 521 mil toneladas de materiais ao Guaíba desde 30 de março de 2016, quando foi realizada a primeira coleta pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Os principais resíduos encontrados são plásticos, isopor, folhas, galhos, madeiras e lodo. O sistema já removeu até animais mortos.
A estrutura tem por objetivo impedir que resíduos contaminem as águas do Guaíba. O equipamento está posicionado na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas. Diariamente, os resíduos são içados pelas gaiolas da Ecobarreira e coletados pelas equipes do DMLU.
Uma dessas iniciativas é o estudo desenvolvido para analisar o que é coletado na estrutura. O Instituto Safeweb, em parceria com a Braskem, buscou caracterizar os materiais retirados pela Ecobarreira para dar uma destinação adequada. Como o levantamento apontou que os resíduos podem ser reciclados, são encaminhados à Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) Lomba do Pinheiro desde novembro de 2018. O manuseio não apresenta risco à saúde dos trabalhadores. No local, é feita a triagem para separar o que é reaproveitável. Desse modo, apenas o rejeito é destinado ao aterro sanitário. Durante seis meses, haverá monitoramento para verificar a possibilidade de os resíduos recolhidos no córrego resultarem na ampliação da renda dos trabalhadores da UTC.
Mantido e coordenado pelo Instituto Safeweb, o projeto tem o apoio das secretarias municipais do Meio Ambiente e da Sustentabilidade e de Serviços Urbanos, por meio da Coordenação de Águas Pluviais e do DMLU, e do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Gino Gehling.
Iniciativa louvável que deveria ser implantada em todo Brasil, mas convenhamos, esses ecologistas são um tanto quanto exagerados. Uma conta simples: 512 mil toneladas (mais de meio milhão de toneladas), em 3 anos (mar/16 a mar/19), daria 500 toneladas por dia, 20 toneladas por hora, no mínimo 2 caçambas da foto por minuto, não me parece que corresponde a realidade fotografada. Não precisa potencializar, como eu disse a atitude é louvável, reforço fantasioso só enfraquece a notícia e desacredita o autor.