Criado em 1950 pelas irmãs da Ordem Religiosa do Bom Pastor foi só em 1970 que o prédio a agora penitenciária passou a chamar-se Penitenci ária Feminina .Madre Pelletier . Conhecido Como o maior centro prisional para mulheres do Estado, o presídio enfrentou, durante toda a sua história, problemas de superlotação. De acordo com um relatório produzido no ano passado pela Relatoria de Saúde Sexual e Reprodutiva (RSSR), a Penitenciária contava, em junho de 2010, com cerca de 533 detentas em um espaço que sustenta 230 lugares. Destas, apenas cinco são de outros estados brasileiros
A grande procura pelo presídio se dá em função da falta de estrutura de outras casas prisionais para mulheres no Estado. De acordo com o relatório da RSSR, o presídio recebe um maior contingente de detentas por ser um dos únicos que possui estrutura para dar assistência hospitalar a mulheres que estão grávidas. Em sua maioria, presas por participação em crimes de envolvimento com o tráfico de drogas, as presidiárias recebem, logo em sua chegada, informações sobre direitos e deveres, oportunidades de trabalho e estudo que são oferecidas no presídio. Lá, cerca de cem pro” ssionais do sistema prisional se desdobram para realizar um bom trabalho. Recentemente a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, esteve no local onde a Delegada da Penitenciária da Mulher do Rio Grande do Sul, Maria José Diniz, fez a apresentação de um projeto de qualificação das servidoras que trabalham nas prisões de todo o Estado.