A Escola Otávio Mangabeira precisa de ajuda para o mês de maio. Os professores estão organizando um galeto beneficente no dia 14, sábado, para comprar os mantimentos para as semanas que estão por vir. O valor será R$ 10 e o galeto contará com coxa-sobrecoxa e salada. Na oportunidade, os docentes também irão fazer um brechó. Para comprar os galetos, os interessados podem ir à escola (R. Silvio Silveira Soares, 2711 – Camaquã).
A escola, localizada no bairro Camaquã, não recebe o repasse de recursos por parte do governo do Estado há um ano e um mês. Ao todo, são 506 alunos atendidos do primeiro ao nono ano. Simone explica que o dinheiro que tinha em caixa dos repasses, que pararam em abril do ano passado, duraram apenas até julho de 2015. De lá pra cá a escola tem se mantido através de doações.
Agradecimento
Durante a entrevista, a professora aproveitou para agradecer ao grande número de pessoas que se deslocou à escola no último mês depois das matérias que publicamos no site. (confira aqui e aqui) Segundo ela, sem as doações, a escola não teria conseguido manter o funcionamento pleno no mês de abril. “Foi depois da reportagem que as pessoas começaram a aparecer e se mobilizar. Dessa forma conseguimos manter as coisas funcionando.”.
A mobilização da comunidade também chamou a atenção do Secretário Estadual de Educação Vieira da Cunha, que esteve na escola na semana passada. Ele conversou com a diretora para ajudar a resolver o impasse que bloqueia o envio dos recursos à escola. De acordo com Simone, depois da saída do secretário, no mesmo dia, no período da tarde, um funcionário da Secretaria de Educação foi à escola, verificou os procedimentos adequados e agilizou os processos. Os documentos já foram feitos e devem ser protocolados na segunda-feira. Caso tudo ocorra conforme planejado, a escola deve voltar a receber os repasses no mês de junho.
Emoção
Simone conta que recebeu a visita, nos últimos dias, de um senhor. Ele foi a escola e perguntou quais eram as necessidades imediatas. Simone disse que estavam faltando folhas para as aulas. O senhor foi até a Avenida Otto Niemeyer, voltou com duas caixas de folhas de papel sulfite. Contou que seu filho foi estagiário na escola, hoje mora e trabalha nos Estados Unidos. Ele soube das necessidades pelas quais passa a escola, pediu ao pai que fosse lá para ajudar.
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