Com a promessa meteorológica de um outono chuvoso e de um inverno frio e rigoroso, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) já começa a preparação para o início da vacinação contra a gripe no Estado. Para isso, ofereceu capacitação em imunizações para profissionais de saúde e está organizando uma mesa de debates sobre o assunto em Porto Alegre.
Encontro sobre a gripe também acontece em Porto Alegre
Nesta quinta-feira, 21, a SES também está promovendo um encontro dirigido aos profissionais de saúde, entidades de classe e gestores sobre a situação epidemiológica e as estratégias para enfrentamento à gripe no Rio Grande do Sul. O Seminário Estadual de Influenza ocorrerá durante todo o dia no Hotel Embaixador. Não há necessidade de inscrição prévia.
Durante a programação, palestras com especialistas sobre questões como a situação da Influenza nas escalas mundial, nacional e estadual, vacinação, medidas preventivas, diagnóstico, tratamento e assistência. Os médicos do Estado também receberão material com recomendações sobre o uso do antiviral oseltamivir (Tamiflu) e indicações da vacina para grupos de riscos
Campanha nacional
Em 2013 a campanha nacional de vacinação contra a gripe ocorre entre os dias 15 e 26 de abril. O Rio Grande do Sul deve receber cerca de 3,1 milhões de doses, que serão destinadas aos grupos prioritários: pessoas acima dos 60 anos, gestantes (e mulheres que deram a luz há até 45 dias), crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, pessoas com indicação médica, profissionais da saúde e indígenas aldeados.
Reações adversas diminuem com o uso contínuo
Depois de quatro anos sem tomar a vacina da gripe, a moradora do bairro Aberta dos Morros, Odilene Bampi, de 32 anos, irá iniciar o estágio técnico em enfermagem no mês de julho. Por ser profissional de saúde, Odilene está no grupo prioritário que irá receber as 3,1 milhão de doses da vacina. Ela conta que, após ter tomado a vacina nos anos anteriores, sentiu uma leve gripe, mas, por se vacinar todos os anos, não tem que conviver com as reações adversas. “Quando a gente faz todos os anos, já não sente mais as reações”, explica.