O Metrô de Porto Alegre já não é mais um sonho. É uma realidade, mas um projeto caro e que precisa de ajuda para ser executado. O prefeito José Fortunati estará em Brasília nesta quinta-feira, 19, para nova rodada de negociações sobre a modelagem financeira da obra. A visita é um convite do Ministério do Planejamento e contará com uma reunião, às 14h, com o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Mauricio Muniz, e o secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos. Acompanham a agenda no Ministério do Planejamento (Bloco K, 5º andar) o secretário estadual do Planejamento, João Motta, e o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt.
Segunda visita da semana à Brasília
Fortunati já conversou, no início da semana, com a presidenta Dilma Rousseff. Ela esteve em Porto Alegre na segunda-feira, 16, para ato no Palácio Piratini e ouviu do prefeito as necessidades para início das obras. Fortunati afirma que as equipes técnicas da prefeitura e dos governos federal e estadual estão fazendo as projeções possíveis para embasar a equação financeira do projeto. “Nas negociações que mantemos com o governo federal, já ficou claro que os R$ 2,3 bilhões não virão a fundo perdido. O que ponderamos, e falei rapidamente com a presidente Dilma sobre isso, é que o município e o Estado têm margem pequena para financiamentos”, afirmou Fortunati, destacando que a Capital já está comprometida com financiamentos para grandes obras, como os projetos de mobilidade, o Socioambiental e a primeira parte acordada para os recursos do metrô.
Na última semana, o prefeito esteve reunido em Brasília com o secretário do PAC para avançar nas negociações. Em julho deste ano, a prefeitura e o governo do Estado formalizaram a proposta de ampliação do aporte de recursos federais no projeto do metrô da Capital. O montante da proposta é de R$ 2,3 bilhões, atualizando o orçamento total do projeto para cerca de R$ 5 bilhões, incluindo o repasse de R$ 1 bilhão já confirmado pelo governo federal e R$ 700 milhões divididos em um financiamento a ser pago pela prefeitura e o governo do Estado.