O ginásio da Escola Municipal Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva está há 15 anos em fase de construção. De acordo com a diretora da instituição, professora Adriana Longoni Moreira, o projeto da reforma da quadra de esportes foi iniciado há aproximadamente 15 anos, por meio do Orçamento Participativo. Engenheiros estimam que a obra está entre 60% e 70% concluída. O telhado do ginásio e algumas salas já foram construídas. Mas as obras estão paralisadas desde novembro de 2016. Alegando que a Prefeitura não teria honrado os pagamentos devidos, a construtora rescindiu o contrato. “O projeto era bacana, a construtora era excelente. O problema aqui foi a falta de dinheiro”, lamenta a diretora.
Os vereadores Tarciso Flecha Negra (PSD), Cassiá Carpes (PP) e Sofia Cavedon (PT) foram à escola na tarde desta terça-feira, 14, para conversar coma diretora. Ela explicou que o setor de Gestão de Obras da Secretaria Municipal de Educação (SMED) estima que concretar o piso da estrutura demandará entre R$ 60 mil e R$ 100 mil.
Para a vice diretora, Stella Alves, a prioridade é concluir o piso. “Corrigindo o desnível do chão, as crianças terão um espaço para brincar sem riscos. É uma situação insalubre: crianças correndo em um lugar como este”, explicou, apontando buracos e tijolos no chão, vegetação alta, paredes não concluídas, material de obras e tapumes. Ela destacou ainda o sentimento de desapontamento que esta situação trouxe para a comunidade. Disse que as famílias e os estudantes já comentaram que preferiam a quadra antiga, que apesar de precária e sem cobertura do ginásio, era minimamente utilizável.
Tarciso acredita que o mais caro, que é a cobertura, já foi feito. Cassiá e Sofia concordaram. Para os parlamentares, parece faltar boa vontade, classificando a obra do ginásio como espaço ocioso que poderia estar melhor aproveitado. Afirmaram que a prioridade parece ser a construção do piso e a remoção dos tapumes, que cercam o ginásio e ocupam uma considerável área do pátio. Como encaminhamento, decidiram pela redação e o envio de um ofício ao secretário municipal de Educação. O documento questionará sobre as providências a serem tomadas neste caso.