Um memorando encaminhado na sexta-feira, 3, pelo setor de nutrição da Secretaria Municipal avisa aos servidores municipais de que haverá alterações e diminuições na merenda escolar. De acordo com o setor, a mudança se deve “à escassez de recursos municipais.”, explica. O documento foi encaminhado de forma anônima à redação do Meu Bairro.
O documento diz, contudo, que apesar das alterações o cardápio não terá mudanças com relação a qualidade nutricional, mas sim a quantidade. A nova diretiva dá conta de alertar que a alimentação de adultos nas escolas deve ser feita apenas para professores que estão acompanhando as suas turmas e para fins pedagógicos.
Por fim, o documento pede que os diretores informem das diretivas aos funcionários a fim de evitar constrangimentos. “Pedimos que as Direções de escola, junto aos técnicos de nutrição, dialoguem com seus servidores/funcionários, deixando bem esclarecido as restrições e liberações quanto a esse processo do ato de alimentar-se na escola, para evitar futuros e possíveis constrangimentos.”, finaliza.
Veja memorando completo:
Informamos que, devido à escassez de recursos municipais, mas com o compromisso de priorizar os alunos com a alimentação de qualidade ofertada pelo município de Porto Alegre, intensificamos o cuidado com os financiamentos dispensados à alimentação escolar. Portanto, manteremos o nosso cardápio com, talvez, algumas pequenas alterações, sem comprometer a qualidade nutricional, tão pouco os critérios impostos pela legislação vigente no Programa Nacional de Alimentação escolar (PNAE). Mas para isso, haverá redução de de gêneros, com pretensão de atendimento prioritário ao aluno, e controle da alimentação de adultos.
A alimentação de adultos é permitida por razões pedagógicas, única e exclusivamente. Portanto, somente serão permitidas refeições de educadores quando acompanharem as turmas.
O Setor de Nutrição também entende que os profissionais responsáveis pelo preparo da alimentação do aluno, isto é, cozinheiros auxiliares de cozinhas e técnicos/estagiários de nutrição, assim como os educadores das turmas da educação infantil que acompanham a refeição, como já dito, possam continuar a se alimentar com os alunos da RME. Entendemos como um ato consciente e pedagógico de muita importância, no que se refere à dedicação desses profissionais com a alimentação qualificada, como também com a educação nutricional.
Pedimos que as Direções de escola, junto aos técnicos de nutrição, dialoguem com seus servidores/funcionários, deixando bem esclarecido as restrições e liberações quanto a esse processo do ato de alimentar-se na escola, para evitar futuros e possíveis constrangimentos.
Neste mês, fizemos algumas alterações nas quantidades de carne que chegarão às escolas. Foram considerados como critérios: consumo per capita (aluno) e número máximo de refeições/dia realizadas no mÊs de março de 2016. Informamos que a necessidade de proteína para o período é suficiente com 1 porção de carne ou ovos. Não é autorizada a repetição de carnes, nem para alunos, nem para adultos.
Em oportuno, lembramos que não é permitido que adultos façam uso do refeitório para refeição diferenciada junto aos alunos. Estamos a diposição para possíveis esclarecimentos.