Funcionários do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF) estiveram ontem em frente à Secretaria Municipal de Saúde para protestar. De acordo com o Sindisaúde RS os profissionais estão há quatro anos sem reajuste salarial, os postos de saúde estão sem materiais e a Prefeitura não tem agido no sentido de melhorar essa situação. “(o prefeito) Coloca a Guarda Municipal em frente a um órgão público para reprimir a manifestação de trabalhadores que já têm cerca de 15% de perda salarial nos últimos quatro anos.”, diz o sindicato em nota.
A direção do sindicato também se mostrou preocupada com as ações da Prefeitura. “Para investir em propaganda o Marchezan tem R$ 35 milhões, mas para pagar quem cuida das nossas vidas não tem nada. É uma vergonha”, disse o secretário-geral do Sindisaúde-RS, Julio Jesien.
Na próxima segunda-feira, 10, o sindicato irá realizar o 3º Ato de Luta no Posto Modelo. Os sindicalistas vão fazer uma “miojada” (irão cozinhar uma grande quantidade de macarrão instantâneo). Depois, no dia 18, eles vão organizar uma assembleia para votar a possibilidade de greve nos postos de saúde da capital. “Caso não haja proposta condizente com a pedida dos trabalhadores -15% de reajuste, cobrindo os quatro anos de perdas. Não é sequer aumento, é apenas reposição de perdas.”.