O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é um dos problemas neurológicos mais prevalentes entre os idosos. O risco de AVC aumenta com a idade e seus sintomas dependem de qual parte do cérebro está danificado, em alguns casos um idoso não pode mesmo estar ciente de que ele teve um derrame.
No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. Por isso, o governo federal prioriza a prevenção, uma vez que 90% dos casos podem ser evitados. E, caso ocorra, o paciente pode ser tratado, se chegar rápido a um hospital preparado para dar o atendimento imediato.
O que é o AVC?
É uma interrupção do fornecimento de sangue a qualquer parte do cérebro. Pode ser classificado em: hemorrágico, causado por o rompimento de um vaso sanguíneos ou isquêmico, causado pelo bloqueio do vaso por um coágulo ou placa de gordura.
Caracteriza-se na maioria das vezes pela perda total dos movimentos de um lado do corpo, além de distúrbios na fala e audição e comprometimento de atividades mentais.
Sintomas
Os sintomas podem incluir: dificuldade para falar, sono, inconsciência, perda da coordenação, diminuição da visão, perda do equilíbrio, fraqueza de qualquer parte do corpo, náuseas, formigamento, dificuldade para deglutir e confusão súbita.
É sempre importante lembrar que os sintomas se desenvolvem sem aviso prévio.
Prevenção
– Exercitar-se regularmente de 30min a 60min por dia;
– Não consumir bebidas alcoólicas;
– Não fumar;
– Ter o colesterol, triglicerídeo, doenças cardíacas e glicose controlados;
– Ter a pressão arterial verificada regularmente.
É muito comum o idoso apresentar o AVC mais de uma vez. Nesses casos a soma das lesões no cérebro pode dar problemas de memória. As pessoas acometidas pelo AVC, independente da idade, geralmente apresentam algum tipo de incapacidade, daí a importância da sua prevenção.