Na hora de comprar um imóvel, as famílias se reúnem, pensam e avaliam diversos quesitos para, então, escolher onde irão morar. Entre os principais aspectos, a segurança, o lazer e o transporte sempre estão entre as principais preocupações para quem quer realizar o sonho da casa própria. A Zona Sul da Capital parece ser uma boa ideia para quem quer aproveitar as políticas do Governo Federal de incentivo ao crédito para construção e aquisição de imóveis. Tanto que o número de pessoas que têm procurado as imobiliárias da região aumentou e o reflexo desta nova realidade são os investimentos em construção nos bairros e também na valorização dos imóveis. Outro fator importante para a valorização dos imóveis na Zona Sul, que cresceu entre 20% e 30% no último ano, são as obras para a Copa de 2014, que prometem fazer com que o acesso às demais regiões da Capital fique ainda mais fácil, entre outras tantas benfeitorias que serão feitas.
Moradores pedem melhorias.
Para Vladimir Silva de Mendonça, que mora no Nonoai há dez anos, o bairro em nada deve aos outros quanto à infraestrutura e ao transporte. Mas a opinião dele não é tão positiva quando o assunto são os parques e a segurança nestes locais. “Se eu pudesse mudar uma coisa, gostaria que fosse disponibilizado um guarda para o parque aqui. Principalmente em horários onde não há grande circulação de pessoas, como pela manhã nos dias de semana. Nesses turnos, sim, eu poderia dizer que não é tão tranquilo, principalmente para as crianças”, explica. Janaína Barbosa mora no bairro há trinta e dois anos. Ela não tem reclamações quanto à vizinhança, mas fica angustiada com a situação das praças, que deveriam ser melhor conservadas pela comunidade. “Eu acho que o problema é a consciência das pessoas. Quando eles montaram a pracinha, colocaram lixeiras aqui e elas foram arrancadas. E, pelo que eu sei, foram levadas para dentro da Vila Mato Grosso para servir de churrasqueira pro pessoal”, explica. Janaina também diz que já encontrou na areia de uma das praças em que leva sua filha pedaços de despacho de macumba e caco de vidro “A gente, que vem com criança pequena aqui, tem que ficar toda hora cuidando. Toda hora ficamos separando o lixo, as macumbas, a areia, os cacos de vidros, os fios de luz e de arame….”, explica.