Um dia propício e o local ideal. Nesse clima, foi assinado hoje o Procotolo de Cooperação para o Desenvolvimento de Ações Conjuntas Visando à Implementação do Museu das Águas de Porto Alegre. A solenidade foi realizada no Barco Cisne Branco durante um passeio pela orla do Guaíba. Estiveram presentes autoridades como o prefeito José Fortunati, o vice-reitor Rui Vicente Oppermann, o secretário adjunto de Habitação e Saneamento do RS, Deoclésio Gripa – representando o governador do estado Tarso Genro; e representantes das entidades parceiras Associação Brasileira de Engenharia Sanitária ( ABES/RS), Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Departamento Municipal de Águas e Esgotos ( DMAE), Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), entre outros.

No Museu das Águas de Porto Alegre (Musa), serão desenvolvidas atividades em três eixos: histórico (dedicado à memória das atividades giram em torno da água), educativo (como instrumento de conscientização sobre a gestão dos recursos hídricos) e artístico (para exposições tendo a água como tema).
A sede do museu deve ser instalada às margens do Lago Guaíba. O comitê pró-museu tem visitado possíveis locais e irá solicitar a liberação do espaço ao prefeito José Fortunati. Outra etapa será a elaboração de um concurso nacional para escolher o projeto arquitetônico do prédio.
A iniciativa de fundar o museu surgiu há oito anos, durante o II Fórum Internacional das Águas, promovido pela ARI, e foi retomada em 2009 com a criação de um grupo de trabalho sob a coordenação da artista plástica Zoravia Bettiol, a partir de proposta do engenheiro Luiz Antonio Grassi.
Para Zoravia Bettiol, o Museu será um local de encontro e, principalmente, de transmissão de conhecimento. “É uma necessidade e terá um valor, em termos de cidadania, muito importante porque vai ser um espaço de conhecimento continuado relacionado com a gestão das águas e com outras coisas também”, a artista, que também está na edição de março da Revista Meu Bairro, salienta também que essa é uma forma de garantir a atenção de quem for visitar o museu. “Todos os museus tem dois modos, o histórico e o educativo. O nosso vai ter também o artístico. Se nós não conseguirmos captar positivamente o visitante, nesses dois modos, que já são fascinantes, a arte conquista as pessoas” e brinca: “Tem a música a literatura, as artes visuais, o cinema, o vídeo, ligado a água e a cultura, de alguma maneira, alguém vai se sensibilizar. A Arte é um meio de educação e também terapêutico, a arte é mil coisas, é até profissão, não é?”.