Cantar a beleza de ser um eterno aprendiz.
(Gonzaguinha)
Hoje é dia 11 de agosto, o dia do estudante. Partindo deste princípio quero convidar você a pensar na seguinte pergunta: você se sente um eterno aprendiz na área em que escolheu para atuar, trabalhar e viver uma vida com sentido?
Imagino que as pessoas que não se sentem aprendizes, perdem demasiadamente bens muito preciosos, seja o brilho no olhar, seja a alegria de uma nova descoberta e novas sensações que só podem ser vividas a partir do que é novo. Em compensação, as pessoas que se consideram aprendizes em seu trabalho, são as mais visionárias ou porque não dizer as mais utópicas, pois como escreveu Eduardo Galeano: para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar. É necessário ter uma visão diferenciada para se sentir um eterno principiante. Feliz daquele que sabe que não está totalmente pronto, concluído e finalizado, mas que tem consciência de estar sempre em busca do aprender.
Imagino que quando se pensa que já se sabe tudo, por qual motivo a vida terá graça?
Quais são as razões pela busca de propósitos?
O que você pode ainda encontrar para se encantar?
Estar sempre aprendendo é fazer da vida uma obra de arte, seja um quadro, uma poesia ou plantar uma flor. Estar em estado de aprendiz é se maravilhar, se seduzir e se deslumbrar pelas inúmeras razões e conexões que só um momento novo pode lhe trazer. É este momento que transforma o que não é cor em cor, é também este período que compõe letras em frases e frases em textos com um sentido quase divino.
Por fim, aprender é também desaprender, pois é um eterno aprendizado a arte do desaprender, é necessário olhar para dentro, refletir e fazer escolhas como: esta postura não serve mais, aquilo se faz de outra forma hoje, mas só se pode ter uma atitude dessas quando se pratica “ser estudante”. E ser um estudante é ser um aprendiz.