Comerciantes se unem para tornar ainda maior e melhor a rede de serviços na região.
Em uma cidade em constante desenvolvimento, onde os shoppings estão crescendo cada vez mais, manter o comércio local atraente não é das tarefas mais fáceis. Chamar a atenção do público e fazer com que os moradores se identifiquem com a compra nas lojas mais próximas é difícil e exige cada vez mais dos empresários.
No Bairro Tristeza, a alternativa encontrada foi a união e o aperfeiçoamento. Os comerciantes decidiram se unir para tornar a região um polo comercial. Para o Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), Valter Nagelstein, são essas as atitudes que podem fazer a diferença e tornar o crescimento econômico durável. “A cidade precisa ser policêntrica e, se a Zona Sul é tudo de bom, que bom (com o perdão da redundância) que o comércio se desenvolva e se especialize. É isso que queremos”, enfatiza.

O secretário lembra que melhorias ainda estão por vir para o bairro e para a Zona Sul. Segundo ele, há uma contrapartida devida por uma grande empresa na Avenida Wenceslau Escobar. “Essa talvez seja a principal medida no que tange ao município”, lembra.
Para a nova presidente da Associação dos Empresários da Tristeza, Schirley Ferreira, que tomou posse em dezembro, o próximo passo é criar um canal de comunicação entre moradores, empresários e autarquias. “A gente quer qualificar cada vez mais o Bairro Tristeza como um bairro diferenciado da nossa cidade”, explica.
Ruth Maria Borges Cristo mora no bairro há 50 anos. Mais do que feliz, ela não só compra no bairro, ela “curte o bairro”. “Eu saio, compro uma tortinha. Restaurante agora tem muitos. Café tem também. Está muito bom, eu estou satisfeita”, finaliza.