
A Capital dos Gaúchos está cada vez mais perto de ter um metrô. Isso porque foi publicada no Diário Oficial da União hoje a medida provisória 575 que trata das regras para licitação e construção de parceria público-privada. Com a medida, está liberada a concessão dos recursos federais previstos para o projeto durante a execução da obra. A medida prevê ainda a não incidência de tributos federais sobre a obra.
A formatação defendida pelo município para viabilizar a modelagem financeira do Metrô de Porto Alegre. A medida resolve a definição da qual dependia a finalização da modelagem financeira, conforme avalia o prefeito José Fortunati. “O projeto do Metrô de Porto Alegre está consolidado e dependíamos desta definição federal para dar andamento à contratação. O objetivo da prefeitura foi construir uma alternativa que não representasse impactos financeiros para a viabilização do projeto tão esperado pela população”, destacou.
Projeto está orçando em R$ 2,4 bilhões
Agora o Poder Executivo municipal trabalha para consolidar os aspectos formais a partir da medida provisória e nos próximos dias manterá contato com o governo federal para ajustes finais e providências necessárias à contratação. Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto prevê investimento de R$ 600 milhões da prefeitura, R$ 300 milhões do governo do Estado e R$ 1 bilhão da União. O montante inclui ainda R$ 265 milhões em isenções de tributos municipais e estaduais e R$ 323 milhões originários de financiamento privado.
Mais de 300 mil pessoas serão beneficiadas diariamente
A primeira fase da linha do metrô, estimada em 15 km e 13 estações, compreende as avenidas Assis Brasil, Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant, Cairú, Farrapos, rua Voluntários da Pátria, Largo Glênio Peres e avenida Borges de Medeiros. O projeto considera uma tecnologia de transporte segregada do sistema viário, chamada de “Metrô Leve”, apontada como a melhor escolha para atendimento da demanda de Porto Alegre.
A operação da linha do metrô atenderá diariamente a um público médio de 310 mil passageiros, ampliando a oferta de transporte atual, reduzindo a utilização do transporte individual, incentivando a utilização do transporte público. Serão 25 composições (trens), formadas cada uma por quatro carros que transportam em média 270 pessoas cada um.
Porque não investir no aeromóvel projeto 100% limpo e muito mais barato do que esse metro? sem contar o tempo de instalação que seria muito mais rápido e poderia interligar a cidade muito mais rápido, tirando diversos carros das ruas.