Moradores vão se unir em uma Caminhada pela Paz nesse sábado, 29, no bairro Ipanema. O evento é organizado pelos professores e alunos da Acquativa, academia de Marcelo de Oliveira Dias, empresário que foi executado na última quinta-feira, 20, em um supermercado do bairro Cavalhada. A Caminhada pela Paz começará às 9h na Avenida Juca Batista, 220 e irá até a Orla de Ipanema. Os organizadores sugerem o uso de camisetas brancas.
Entenda: Polícia Civil confirma que empresário foi executado por engano
Para Marcia Morales, amiga de Marcelo e participante do Grupo Arte e Artista na Orla, um dos incentivadores da Caminhada pela Paz, é hora de se unir em prol de um bem comum e maior. “Precisamos urgente nos reunir e unir, reivindicar que os governos tratem a questão da segurança como prioridade. Impossivel viver em paz hoje em dia com a falta de policiais no espaço publico, impossível aceitar que os policiais não recebam do governo o respeito e a valorização que merecem, impossível não ter consciência de q o sistema prisional e o trato com o seu egresso que volta a reincidir necessitam de mudanças inteligentes urgentes. Impossível viver em paz depois da trágica morte do nosso amigo e vizinho morto também por vizinhos traficantes!”, exclama.
Plínio Braga Neto, presidente da Associação de Moradores do Bairro Ipanema, pede a presença da comunidade. Para ele, a Zona Sul chegou a um ponto em que não há segurança em lugar nenhum. “Queremos fazer essa caminhada para mostrar o nosso descontentamento com essa falta de segurança em toda Zona Sul e mostrar que nosso bairro está unido e vai mostrar força, mas o momento é de luto. Quero aproveitar e pedir o apoio da comunidade para poder estar unida conosco nesse momento tão triste.”
Apoio :
Acquativa Ipanema
Associação dos Moradores do Bairro Ipanema -AMBI
Associação Ipanema Eu Moro Eu Cuido
Associação Gaúcha de Artes Integradas-AGAI
Brique de Ipanema
Sushi Carnero
NutriFarma
Supermercado Zanella
Clave de Sol Escola de Música”
Temos que colher assinaturas e o contato das pessoas pra não nos desmobilizarmos.
Já não sei mais aonde é mais violento em PoA.
Sou solidária ao movimento no sentido de não deixar passar em branco essa situação.