O PSOL protocolou hoje pela manhã uma ação para que as passagens de ônibus em Porto Alegre mantenham-se em R$ 3,25 e R$ 4,85 nas lotações. O partido segue lutando para que o aumento não atinja os R$ 3,75 propostos pela Prefeitura, já que é ele o autor da cautelar que barrou o reajuste da tarifa do transporte público da Capital três dias após entrar em vigor em fevereiro.
Para Pedro Ruas, deputado estadual do PSOL, há três pontos importantes que estão fundamentados nessa ação: o valor utilizado como base para o aumento (dissídio dos funcionários) está errado, o valor do reajuste está acima do compatível e o Conselho Municipal de Transporte Urbano não foi consultado para a efetivação do reajuste.
Justiça reúne empresas de ônibus e Prefeitura
A Juíza Cristina Luisa Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, pediu uma audiência para o dia 31, às 14h30, entre a Prefeitura e os consórcios que exploram o transporte público de Porto Alegre. A decisão da magistrada adia até o encontro definição sobre novo pedido liminar para que o Município compense a diferença (R$ 0,50) entre o preço das passagens antes e depois do aumento – que está suspenso – apresentado pelo Consórcio MOB Mobilidade em Transportes.
Entenda: diversos consórcios entraram na Justiça com o pedido para que a Prefeitura ressarça o valor que era para estar valendo no aumento R$ 0,50. Três deles foram atendidos.